*Priscila Oliveira; Foto de capa: Wander Roberto/CPB
Mineiro de Corinto, na região central do estado, mas radicado em Juiz de Fora, onde treina com o técnico Fábio Antunes pelo Praia Clube, o nadador Gabriel Araújo, de 22 anos, garantiu a primeira medalha de ouro do Brasil nas Paralímpíadas de Paris-2024.
Gabrielzinho, como é conhecido, venceu a prova dos 100m costas da classe S2, para atletas com grandes limitações físico-motoras, em 1min53s67 – melhor tempo da carreira e novo recorde das Américas. Ele foi prata na mesma prova em Tóquio-2020, onde também faturou ouro nos 200m livre e nos 50m costas.

“Essa medalha estava presa. Não pude gritar campeão nos 100m costas da última Paralimpíada, mas trabalhei demais para ela e o coach [treinador], mais ainda. Perdeu noite de sono, abriu mão de tudo para fazer com que esse resultado viesse”, revelou ao Sportv.
Mais cedo, ele fez uma declaração que chamou bastante atenção nas redes sociais. “A gente fez de tudo para que essa medalha de prata virasse ouro. Eu já ficaria muito feliz com o ouro, mas, do jeito que foi a prova, foi sem igual. Eu não nadei, eu amassei a prova. Eu acabei com a prova. Estou feliz demais. É um sonho realizado”.
‘Nadar e bailar’
O paratleta também explicou a alegria e irreverência a cada comemoração. “Sou um cara de gosta de ouvir música. Estou sempre dançando. E não é só o sorriso que transmite minha alegria. Gosto de extravazar e me divertir. O negócio é nadar e bailar. Essa é a minha meta na competição”, destacou.
Porta-bandeira na cerimônia de abertura dos Jogos, ontem, 28, o brasileiro ainda tem outras quatro disputas pela frente, até a próxima sexta-feira, 06 de setembro: 50m costas, 150m medley, 200m livre e 50m livre.
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