*Priscila Oliveira
Prova que figura entre as mais tradicionais do país, sendo a mais antiga de Juiz de Fora, a Corrida da Fogueira volta a acontecer neste sábado, 19. A septuagésima terceira edição do evento vai reunir 2.200 participantes em toda a programação, segundo a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). O trajeto principal tem 7km, enquanto a caminhada totaliza 3,5km, ambos com largada a partir de 19h15, na praça do bairro Bom Pastor. O percurso pela Avenida Rio Branco é a grande atração do desafio.
Os participantes devem ficar atentos ao cronograma, que começa com entrega de kit, na sexta-feira, 18, de 10h às 17h, e segue no sábado, entre 10h e 14h, sempre no segundo piso do Santa Cruz Shopping. Quem optou pelo kit completo vai receber camisa, copo ecológico, sacola ecológica e meia. Ainda durante a tarde, mas na arena do evento, ocorre a corrida da “Fogueirinha”, prevista para começar às 16h. Já quem preferiu o cadastro sem kit deve se dirigir diretamente ao local, para a retirada do número de peito e do chip, a partir de 17h30.
Todos que cruzarem a linha de chegada, e estiverem devidamente inscritos, serão contemplados com medalha, enquanto a premiação dos 7km segue o costume das corridas oficiais da cidade, embora não integre o Ranking: troféu para os cinco colocados gerais, três primeiras equipes e campeões entre os grupos PCD (pessoas com deficiência), nas categorias masculinas e femininas. Veja o regulamento.
História
De acordo com a SEL, a Corrida da Fogueira começou quando Vicente Ferreira dos Santos, um entusiasta da modalidade, decidiu promover uma corrida de rua, reunindo alguns amigos. O objetivo era divulgar a festa junina do bairro Mariano Procópio. A primeira edição, também de 7km, foi realizada em 23 de junho de 1942 e teve o atleta Pedro Marciano da Silva, do Mangueira Futebol Clube, de São João Nepomuceno, como campeão.
Após vencer a disputa, com o tempo de 23min58s, ele teve a honra de acender a fogueira da festa – fato que se repetiu ao longo de muitas décadas. Como nos anos 1940 existiam poucas corridas de rua no país, a continuidade da “Fogueira” fez com que o evento se tornasse a maior prova do pedestrianismo de Minas Gerais, contribuindo, assim, para o crescimento do esporte no Brasil.