Amanda Oliveira e nova vitória nos 21km: “É a prova que eu mais gosto de correr”

*Priscila Oliveira

Representante de Mercês com cada vez mais destaque no cenário nacional de corridas de rua, a atleta Amanda Oliveira (Amanda Oliveira/Real Mercês) ainda vive a emoção de mais uma vitória em meia maratona na Cidade Maravilhosa. O título mais recente vem da Asics Golden Run 21K RJ, realizada no último domingo, 10, na capital fluminense. A mineira da Zona da Mata liderou a classificação feminina da disputa, que teve largada no Leblon e chegada no Aterro do Flamengo, com a marca de 1h17min29s.

Atleta de Mercês cruzando a linha de chegada da Asics Golden Run RJ, no último domingo, 10 (Foto: Divulgação)

Vale lembrar que a também treinadora já tinha subido ao topo do pódio da Asics SP, em maio, além de ter sido campeã da mesma distância na Maratona do Rio, no mês passado. “Esse é o tipo de prova que eu mais gosto de competir. Estou me dando muito bem este ano, mas nunca é fácil, porque, para se tornar cada dia melhor, a gente precisa de muito foco, disciplina, determinação, ser persistente e não desistir”, avalia.

Amanda revela que os dias anteriores ao evento foram desafiadores, pois pegou uma virose e teve que lidar com o incômodo provocado por uma persistente dor de garganta ao longo de todo o trajeto carioca. “Estava usando soro e tudo mais, mas isso não me impediu de correr. Cheguei lá e esqueci o que estava acontecendo, larguei com a cabeça erguida e pronta para fazer o meu melhor. Durante o percurso, precisei diminuir e recuperar o ritmo algumas vezes, além de ter que ficar jogando água e escorrendo o nariz toda hora. Muitas coisas passaram pela minha cabeça, mas seguir em frente foi me dando força”. 

Posando com o troféu de campeã da meia maratona (Foto: arquivo pessoal)

Apoio na pista

Assim como na Meia do Rio, a mercesana contou com o apoio do público. “Faltando 2km para a chegada, resolvi largar o pelotão, porque a minha adversária foi a melhor brasileira na São Silvestre, é tricampeã do Troféu Brasil, então, saí para a reta final num sprint. Ver o pessoal me aplaudindo na rua foi me dando mais ânimo, mais força ainda. Cheguei no meu limite, mas foi muito bom”, acrescenta. E o coração falou mais alto novamente. “Fiquei muito emocionada e muito alegre por essa conquista, porque foi mais uma prova de que, muitas vezes, a gente só precisa esquecer o que está acontecendo, superar os obstáculos pelo caminho e continuar dando o nosso melhor. Fico muito feliz, também, por saber que a minha garra tem inspirado as pessoas. Isso é muito gratificante”.

Mesmo se recuperando da virose, Amanda não perde o foco e mantém o sentimento de gratidão. “Voltei com a gripe um pouco mais atacada, mas o importante é que a vitória veio, e não tem alegria maior que essa. Só tenho a agradecer mesmo – a Deus, porque sem Ele para nos dar força e saúde, a gente não é nada. À minha família maravilhosa, amigos, alunos e a todos que estão sempre na torcida por mim”, encerra.

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