*Priscila Oliveira | Foto de capa: Rodrigo Gavini
A galeria de títulos nacionais da atleta Amanda Oliveira (Real Mercês/ Amanda Oliveira/ Camilo dos Santos) não para de se ampliar e ganhou um novo troféu de destaque no último domingo, 25, durante o retorno de umas das provas mais tradicionais do país – as Dez Milhas Garoto. Com o tempo de 58min52s, a representante de Mercês foi a melhor brasileira no desafiador e sempre aguardado percurso de 16,09km do Espírito Santo.
Prova mais importante do estado, a trigésima primeira edição do evento teve largada na Praia de Camburi, na capital Vitória, e chegada em frente à fábrica de chocolates, em Vila Velha. Como de costume, o ponto alto do trajeto foi a chamada Terceira Ponte, que liga os dois municípios.
“Domingo aconteceram muitas corridas importantes no Brasil, mas escolhi a Garoto porque nunca tinha participado e ela já estava no meu calendário. Ser a melhor brasileira numa prova que é de grande renome foi uma estreia muito marcante na minha carreira. Achei uma corrida muito bonita. Percurso lindo, maravilhoso. A torcida da galera durante o trajeto também foi muito emocionante”, destacou.
Aos 25 anos, a atual campeã da Asics Golden Run SP, Meia Maratona do Rio e Asics Golden Run RJ se surpreendeu com o trecho mais famoso das Dez Milhas. “Atravessar aquela ponte… Ela é o ponto um pouco mais difícil do percurso, mas não tem nada de ‘sete cabeças’, como o pessoal costuma falar. Mas, achei essa corrida muito, mas muito bacana mesmo”.
Caminho certo
Amanda foi a quarta colocada geral da disputa, que chegou ao número recorde de 16 mil inscritos em dois dias de atividades e foi dominada pelas etíopes Mestawut Trunet (campeã, 56m45s), Fantu Gelasa e Yadeny Weltj, respectivamente, na categoria feminina. “Estamos no caminho certo. Ainda tenho muito a melhorar, mas vamos seguindo com muita força, dedicação, humildade e sempre agradecendo às pessoas que me apoiam – minha família, amigos, patrocinadores e treinador, que vem fazendo um excelente trabalho comigo”, enfatizou a também educadora física.
“Sempre falo que sozinho a gente não é nada; precisamos de uma equipe completa para alcançar voos ainda maiores. Ano que vem, se Deus quiser, estarei mais preparada para fazer uma prova ainda melhor”.
