*Priscila Oliveira
Um dos nomes mais representativos do atletismo feminino adulto na atualidade, Amanda Oliveira, de Mercês, volta a competir neste final de semana. Com uma série de títulos em corridas regionais e em algumas das principais provas do circuito nacional, ela vai em busca de outro resultado expressivo em solo brasileiro – dessa vez, retornando à Copa Brasil de Cross Country, em Serra, no Espírito Santo.
Marcada para domingo, 13, com cinco voltas de 2km pelo condomínio Alphaville Jacuhy, a disputa servirá como seletiva para os campeonatos Sul-Americano e Pan-Americano da modalidade, programados para o final deste mês, também em solo capixaba. Ela foi campeã em 2019, representando o Brasil no Sul-Americano do Equador, e ainda alcançou a terceira colocação em 2018 e 2020, quando disputou o Pan-Americano do Canadá, onde foi e melhor brasileira em prova. “O percurso que corri em 2020 era bem plano, mas prefiro quando tem as subidas. De qualquer forma, temos que estar preparados para o que vier”, revela.
Presente de aniversário
A mercesana sabe os desafios que tem pela frente, mas não se intimida. “Este ano foi bem bacana, porque nos preparamos mais para a corrida de cross country, pois ocorreu o Regional, com atletas de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Fiquei em segundo lugar e agora haverá o Brasileiro. Vai ser uma prova muito disputada e com a participação de duas atletas olímpicas, mas vou dar o meu melhor, porque essa é uma modalidade na qual sempre tenho excelentes resultados quando participo”.
As concorrentes citadas por Amanda são a paranaense Tatiane Raquel, campeã da Copa Brasil de Cross Country em 2020, também em Serra (ES), e a catarinense Simone Ferraz. Elas representaram o país nos 3.000m com obstáculos da Olimpíada de Tóquio, no ano passado. Agora, as seis melhores da categoria se unirão a representantes do Canadá, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela, México, Paraguai e Uruguai nas competições de 27 de março, dois dias antes da mineira completar 25 anos.
“Essa classificação seria um presente e tanto! Estou muito feliz por voltar a competir em alto rendimento, sem lesão, e pronta para fazer o melhor dentro das minhas condições para o momento. Sei que não estou na minha melhor forma e que tenho muito a melhorar, mas vou continuar focada e treinando para alçar voos maiores”, encerra Amanda.